sábado, julho 04, 2009

Amo-te como um planeta em rotação difusa



Amo-te como um planeta em rotação difusa
E quero parar como o servo colado ao chão.
Frágil cerâmica de poros soprados no teu hálito
Vasilha que ergues em tua mão de oleiro
Cálice que não pudeste afastar de ti.

Daniel Faria

Foto retirada do Google

4 comentários:

Fatyly disse...

Profundo e é mesmo "poesia de loucura":)

Beijocas e um bom dia

Paula Raposo disse...

Muito bem analisado!! Beijos.

peciscas disse...

Que mais poderemos dizer sobre o amor?
A imaginação dos poetas é inesgotável.
Excelente a imagem.

rabina disse...

Eis aqui sentimentos de um amor desvairado...tresloucado...confuso(?)