segunda-feira, outubro 25, 2004

Fim (Quando eu morrer)




Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!

Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa
Eu quero por força ir de burro.


Mário de Sá-Carneiro


1 comentário:

Anónimo disse...

Eu quero morrer assim (e se possível, o Represas a cantar) "pantanero"