A tarde agoniza
Ao santo acalanto
Da noturna brisa.
E eu, que também morro,
Morro sem consolo,
Se não vens, Elisa!
Ai nem te humaniza
O pranto que tanto
Nas faces desliza
Do amante que pede
Suplicantemente
Teu amor, Elisa!
Ri, desdenha, pisa!
Meu canto, no entanto,
Mais te diviniza,
Mulher diferente,
Tão indiferente,
Desumana Elisa!
Manuel Bandeira
Imagem retirada do Google
4 comentários:
a foto ta demais ;)
vai uma valsa? :P
Um poema à amada Elisa e a foto está simplismente divinal:):):)
BOm dia*************
Fantástica foto escolhida para esta valsa romântica!! Beijos.
Adoro Manuel Bandeira e foto não podia ser melhor!
Um beijo
Jorge
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