quarta-feira, maio 26, 2010
Mapa
Lampiões pendurados na noite
cortam as alamedas que se movem sobre um palco
movediço de sombras que se engastam
na moldura gasta de um retrato.
No meio do mundo a cidade afunda
dentro do vazio de um sono não habitado
por voz ou ressonância de gente
ou pelo ranger monótono de algum estrado
violando o silêncio e seus narcóticos
a cidade some sob meus olhos
que a buscam em vão no mapa.
Ainda hoje ouço o estalo de seus galhos.
Rodrigo Petrónio
Imagem retirada do Google
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3 comentários:
Muito belo poema!
Beijos.
Bom poema...
Não conhecia e fiquei encantada e não podias ter escolhido uma foto melhor.
Beijocas
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