O mar faz-se caro:
precisamos de um barco
para chegar a ele
e merecê-lo
e ver
durante a viagem
a doce união da terra com a água
na outra margem:
casas baixas com seus pátios e quintais
onde se calhar se apanham conquilhas
E ao lado a avó alfarrobeira
(chamada em familia de "farrobêra")
numa cadeirinha baixa de tábua
escarapela o milho
Teresa Rita Lopes
Imagem retirada do Google
3 comentários:
Tão bonito e não podias ter escolhido melhor foto:) Gostei imenso.
Beijocas
Doce, muito doce poema.
Beijos.
Férias, já preciso delas...
Adorei.
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