sexta-feira, maio 07, 2010

Lisboa



Esta névoa sobre a cidade, o rio,
as gaivotas doutros dias, barcos, gente
apressada ou com o tempo todo para perder,
esta névoa onde comeca a luz de Lisboa,
rosa e limão sobre o Tejo, esta luz de água,
nada mais quero de degrau em degrau.

Eugénio de Andrade

Imagem retirada do Google

2 comentários:

Fatyly disse...

Eugénio e a seu agradecimento poético ao que gostava! Lindissimo!

Beijocas

Paula Raposo disse...

Poema mais que lindíssimo!! Maravilha!
Beijos.