Quem és tu que assim vens pela noite adiante,
Pisando o luar branco dos caminhos,
Sob o rumor das folhas inspiradas?
A perfeição nasce do eco dos teus passos,
E a tua presença acorda a plenitude
A que as coisas tinham sido destinadas.
A história da noite é o gesto dos teus braços,
O ardor do vento a tua juventude,
E o teu andar é a beleza das estradas.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Imagem retirada do Google
2 comentários:
Gosto muito! Aliás as palavras ficam aquém do que eu poderia dizer. Beijos.
Adorei o poema. ou não fosse a utora, quem é...
Enviar um comentário