Pernas constrangidas,
mãos irrequietas a procura de um lugar
para esconder-se,
corpos que se desviam de outros corpos,
olhos perdidos aflitos ansiosos
com a demora da viagem,
pensamentos entrecortados
por conversas que se escutam,
vozes que não se pronunciam,
até que tudo termina
com um barulho de porta abrindo
e um aviso frio e inexpressivo:
— Oitavo andar!
Germano Rocha
Foto:Wind
3 comentários:
Pois eu moro no 2º andar prefiro ir pelas escadas :)
Bjks
Sempre gostei muito destatua foto, apesar de não gostar nada de elevadores. O poema descreve bem a falta de tudo nas "vozes que não se pronunciam".
Bom dia***********
�ptima fotografia!! Eu adoro essses elevadores de outras �pocas...
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