Da alma só sei o que sabe o corpo:
onde a esperança e a graça
aspiram ao ardor
da chama é a morada do homem.
Vê como ardem as maçãs
na frágil luz de inverno
uma casa devia ser
assim: brilhar ao crepúsculo
sem usura nem vileza
com as maças por companhia.
Assim: limpa, madura.
Eugénio de Andrade
Imagem retirada do Google
4 comentários:
A delícia de um poema. Beijos.
Magnífico.
Beijo.
Bonitas maçãs...
ao ler senti o odor das maçãs:)
Beijocas
Enviar um comentário