Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.
Sophia de Mello Breyner Andresen, in"Cem Poemas De Sophia", pág.21, Editorial Caminho
Foto retirada do Google
2 comentários:
Os poemas de Sophia têm sempre grandes mensagens/verdades com tanta ternura.
Beijocas e um bom dia
O modo fantástico de escrever o que se sente, da Sophia. Um muito belo poema. Beijos.
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