A vida é um dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ªfeira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem - um dia - uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
seguia sempre, sempre em frente ...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
Mario Quintana
Imagem retirada do Google
3 comentários:
Wind,
Mais uma série de excelentes poemas, rematados por este tão verdadeiro 666... e o relógio, ainda por cima, até é bonito!
Um beijo.
Quem não gostaria de poder 'jogar fora' o tempo. Belo poema do Mário Quintana. Beijos.
Mário Quintana tem toda a razão e este poema será sempre a carapuça para muitos:)
Adorei:)
Beijocas e um bom dia
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