quarta-feira, novembro 03, 2004
Sophia de Mello Breyner e Andresen
"E sei que trago em mim a minha morte."
Mas perdi o meu ser em tantos seres,
Tantas vezes morri a minha vida,
Tantas vezes beijei os meus fantasmas,
Tantas vezes não soube dos meus actos
Que a morte será simples como ir
Do interior da casa para a rua.
"Pudesse Eu"
Pudesse eu não ter laços nem limites
Ó vida de mil faces transbordantes
Para poder responder aos teus convites
Suspensos na surpresa dos instantes.
"As Ondas"
As ondas quebravam uma a uma
Eu estava só com a areia e com a espuma
Do mar que cantava só para mim.
Foto:A Brito
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2 comentários:
kida, adoro Sophia, e a imagem é linda.
vai ver na "caixinha" o que lá está pa ti!
bj grande
pandora
Querida Wind: continua a postar esses lindos poemas que são a água para a nossa sede (pantanero)
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