terça-feira, agosto 31, 2010
O Haiti somos nós
Todos os furacões açoitaram o Haiti!!
E o Haiti é o nosso paradigma de liberdade!
Todos os ditadores devastaram o Haiti!
E o Haiti é nosso exemplo de iluminismo!
Espelho de Bolivar e admiração de Washington!
Todos os terremotos abalaram o Haiti!
Alejo Carpentier sabia ser ali, sem dúvida,
"el reino de este mundo", a Bastilha da América!
Reflexos, vestígios de uma herança maldita.
Devemos manipular magicamente
os elementos, para exorcizá-los. Vudú.
Diante das imagens terríveis dos destroços,
vêm as perguntas de respostas já sabidas!
De horror, de indignidade, de indiferença.
Diante das imagens terríveis dos escombros,
a mesma pergunta que o Papa fez
quando visitou os campos de extermínio:
"Onde estava Deus?" Onde estamos nós?!
António Miranda
Imagem retirada do Google
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5 comentários:
Não sou Papa e muito menos manipuladora mágica de elementos-Vudú, não critico Washington, porque não acho que tivesse sido a "Bastilha da América" e acreditando no que acredito no e do Além...os homens grandes, pequenos, mandantes ou não, é que estabelecem "ganâncias" e muitos deles estão e são parte integrante do povo.
O que ocorreu no Haiti poderá ser uma "herança maldita", como maldita são todas as catástrofes da natureza ou de guerra...mas até no caos se vê o "intimo" do homem...há os que pilham comida e outros pilham "bens materiais como televisões e frigorificos para não falar do horror do rapto de crianças", há os que ajudam e há quem não ajude, em vez de... fico-me por aqui, porque é preciso estar dentro do "teatro" para saber e ouvir todos os acordes!!!!
Sinceramente não gostei deste poema deste poeta brasileiro.
Beijocas e espero que tenhas compreendido o que quis dizer:)
Desconheço António Miranda e já percebi que não perco nada com isso.
Que raio de pessoa será para escrever o que escreveu?
E mais não digo!!!
Ai esta minha meditação...
Mas há outras coias muito más no Haiti, como por exemplo, escravatura de crianças.
No Haiti tudo é mau e há muito tempo.
Certo, Wind?
Sim, então concordamos e o poema nãoé assim tão mau, certo?:)
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