domingo, julho 18, 2010

Poema XVIII



Impetuoso, o teu corpo é como um rio
onde o meu se perde.
Se escuto, só oiço o teu rumor.
De mim, nem o sinal mais breve.

Imagem dos gestos que tracei,
irrompe puro e completo.
Por isso, rio foi o nome que lhe dei.
E nele o céu fica mais perto.

Eugénio de Andrade

Imagem retirada do Google

3 comentários:

Alien8 disse...

Ando um bocado a leste dos blogs, a começar pelo meu. Muita gente anda. Por isso há uns tempos que não te visitava. Mas cá estou a ler os belos poemas que tão bem sabes escolher. Vou salientar o belíssimo poema do Nuno Júdice. Tão simples, não é? :)

Um beijinho, Wind.

Márcia Maia disse...

pense num poeta para eu amar!
um beijo daqui.

Fatyly disse...

LINDISSIMO, foto e poema!

Beijocas e um bom serão