sábado, dezembro 26, 2009

O céu é aquela clareira



O céu é aquela clareira
onde deito os olhos com ténues
cambiantes de cor que quase
gasto nas mãos, e como. como
o céu e aguardo uma
digestão convulsa. enquanto
o aguaceiro seca na terra antes que o
possa beber e deus se
vinga de mim ditando
os versos que escondem
a água ao mundo. já as
fogueiras florindo em volta,
murchando o dia que me
persegue. uma intervenção
divina para me resistir.

Valter Hugo Mãe

Imagem retirada do Google

4 comentários:

rabina disse...

Fascinante e lindo...

Paula Raposo disse...

Lindíssimo poema! Beijos.

polittikus disse...

Adorei... BOAS FESTAS. Espero que o Natal te tenha trazido tudo o que desejas.

Fatyly disse...

Muito bonito apesar de não gostar desta forma de "escrita/pontuação"!

A imagem é lindissima!

Beijos e uma boa noite