Esta névoa sobre a cidade, o rio,
as gaivotas doutros dias, barcos, gente
apressada ou com o tempo todo para perder,
esta névoa onde comeca a luz de Lisboa,
rosa e limão sobre o Tejo, esta luz de água,
nada mais quero de degrau em degrau.
Eugénio de Andrade
Foto retirada do Google
6 comentários:
Apesar de não gostar de Lisboa, porque mesmo passeando na zona ribeirinha só me cheira a trampa... este poema está uma delícia e foca algo que gosto de ver "a névoa onde começa a luz de Lisboa, rosa e limão sobre o Tejo, esta luz de água".
A foto é lindissima mas não gosto daquela ponte tremeliques:)
Gostei imenso!
Beijocas e um bom feriado
Belíssimo poema! Sem dúvida. Escolheste uma foto excelente.
Beijos.
Belos, como sempre, apesar do dia cinzento.
Beijos.
Um portuense que sabia também cantar Lisboa.
E. como já foi dito, essa imagem é espantosamente bela.
Como se pode dizer tanto e duma forma tão bela'!
Wind. Senti uma sensação agradável...também tenho "salas" no meu blog, com RIOS, MARES e outros prazeres...beijos. carlos
espero uma visita. Vais gostar...
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