terça-feira, maio 27, 2014

Inicial



O mar azul e branco e as luzidias
Pedras: O arfado espaço
Onde o que está lavado se relava
Para o rito do espanto e do começo
Onde sou a mim mesma devolvida
Em sal espuma e concha regressada
À praia inicial da minha vida

Sophia de Mello Breyner Andresen


Imagem retirada do Google

5 comentários:

Anónimo disse...

Nunca fui fã da Sophia de Mello Breyner Andresen. Talvez por ser mãe do Miguel de Sousa Tavares.

wind disse...

Epá uma coisa não tem nada a ver com a outra!

Anónimo disse...

Eu sei. Mas não consigo gostar de ler o que ela escrevia independentemente de ser mãe do monge copista. Aliás, dizem que este conseguiu entrar no mundo literário graças à mãezinha. :P

wind disse...

Eu também não gosto nada dele, mas Sophia era uma excelente poetisa!

Fatyly disse...

Mais um poema que faz voar o nosso pensamento.

Gosto imenso do legado desta poetisa e por vezes pergunto a mim mesma, se ela gostaria de ir para o Panteão, como irá ou já foi, porque toda a sua poesia é pautada de liberdade, natureza, felicidade e angústias.

Beijocas