Era uma folha pousada
no cotovelo do vento;
e pairava, deslumbrada,
entre morte e movimento.
Era uma folha: lembrava,
de tão frágil, o momento
em que a vida ficava
escrava do teu juramento.
Era uma folha: mais nada.
Antes fosse esquecimento!
David Mourão-Ferreira
Imagem retirada do Google
6 comentários:
As folhas são mesmo frágeis.
Bj
Mestria no uso das palavras... até faz inveja, este Poeta.
Isabel, tem um bom domingo e uma óptima semana.
Beijo.
PS: quando retiras a arreliadora verivicação de palavras?
Não posso retirar porque se tiro entram comentátios SPAM.
Este poema faz-me lembrar o Outono. Não me importava mesmo de voltar atrás no tempo, de preferência uns bons anos que é para alterar o rumo dos acontecimentos. Mas, também, se soubesse o que hoje sei, não seria quem hoje sou. :)
Claro:)
Que magnífica metáfora...folha...pois é..."antes fosse esquecimento!
Não conhecia e adorei!
Beijocas
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