Meio-dia
Meio-dia. Um canto da praia sem ninguém.
O sol no alto, fundo, enorme, aberto,
Tornou o céu de todo o deus deserto.
A luz cai implacável como um castigo.
Não há fantasmas nem almas,
E o mar imenso solitário e antigo
Parece bater palmas.
Sophia de Mello Breyner Andersen
Imagem retirada do Google
3 comentários:
Em jeito Facebook ... 'like'.
Bj
Eu é que bato palmas à poesia da Poeta.
Isabel, tem uma boa semana.
Beijinhos.
Muito bonito!
Beijocas
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