Nas vastas águas que as remadas medem.
tranquila a noite está adormecida.
Deslisa o barco, sem que se conheça
que o espaço ou tempo existe noutra vida,
em que os barcos naufragam, e nas praias
há cascos arruinados que apodrecem,
a desfazer-se ao sol, ao vento, à chuva,
e cujos nomes se não vêem já.
Ao que singrando vai, a noite esconde o nome.
Jorge de Sena
Imagem retirada do Google
2 comentários:
Sonante e verdadeiro!
Beijocas geladas :):)
Gosto muito do realismo do Jorge de Sena. Beijos.
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