Venho de dentro, abriu-se a porta:
nem todas as horas do dia e da noite
me darão para olhar de nascente
a poente e pelo meio as ilhas.
Há um jogo de relâmpagos sobre o mundo
de só imaginá-la a luz fulmina-me,
na outra face ainda é sombra
Banhos de sol
nas primeiras areias da manhã
Mansidões na pele e do labirinto só
a convulsa circunvolução do corpo.
Luiza Neto Jorge
Imagem retirada do Google
3 comentários:
Desconhecia a autora, mas é de facto um excelente poema.
Beijocas e um bom domingo
Muito bonito.
A imagem é soberba.
Bj
Bastante meteorológico. :)
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