terça-feira, julho 23, 2013

Cântico



Num impudor de estátua ou de vencida,
coxas abertas, sem defesa... nua
ante a minha vigília, a noite, e a lua,
ela, agora, descansa, adormecida.

Dos seus mamilos roxo-azuis, em ferida,
meu olhar desce aonde o sexo estua.
Choro... e porquê? Meu sonho, irreal, flutua
sobre funduras e confins da vida.

Minhas lágrimas caem-lhe nos peitos...
enquanto o luar a numba, inerte, gasta
da ternura feroz do meu amplexo.

Cantam-me as veias poemas nunca feitos...
e eu pouso a boca, religiosa e casta,
sobre a flor esmagada do seu sexo. 


José Régio

Imagem retirada do Google

4 comentários:

Anónimo disse...

Esse José Régio é um tarado, pá! XD

Anónimo disse...

Ó Régio pá, tu vê lá de que vens para aqui falar...

A malta gosta mas fica corada.

Bj

wind disse...

Olha que dois.lololol

Fatyly disse...

Eu nãaaaaaaaa me junto a eles ok? mas

Este poema foi dos tais proibidos pelo amigo do "fogo na cabeça" loll

Sensual qb para o tornar belo:):):):)

beijocas