sábado, janeiro 12, 2013

As rosas



Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites tranparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.


Sophia de Mello Breyner Andresen

Imagem retirada do Google

3 comentários:

Anónimo disse...

Precioso trabalho de Sophia.

Bj

Fatyly disse...

Com uma sensibilidade fantástica!

Beijocas

Anónimo disse...

Essa mulher, coitada, tem um filho que vale zero. Esse suíno do filho dela é conhecido na blogosfera benfiquista como o monge copista.