Deixo que me prendas o olhar
em cada beijo que te dou;
um lampejo de sabor a ti,
uma luz que se prolonga em mim.
E eu deixo o olhar prender-se
no regresso à realidade.
Um desencontro ilumina a noite,
e quando a madrugada reaparece
toda a nostalgia chora em sonetos:
és tu que me compões a canção do infinito.
Paula Raposo, in "O Laço Impenetrável do Silêncio", pág.21, Chiado Editora
Imagem retirada do Google
3 comentários:
Muito bonito e preenchente. Gostei imenso!
Beijos e um bom domingo
Conhecia pouco da arte de escrever da Paula.
Por teu intermédio, vou percebendo que ali está uma grande escritora.
Bj
Obrigada Isabel! Gostaria de te ter presente no dia 22 Setembro...beijos.
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