quinta-feira, fevereiro 09, 2012
Em louvor do poeta anónimo
Tinha a idade de uma flor
Em seu enleio embebida
E a viola era o seu modo
Amante de estar na vida.
No amor nascera o rio
Que o coração lhe inundava.
Nascera o rio no amor
Mas o fim não lhe enxergava.
De cada vez que tocava
No infinito se perdia
Do corpo dessa viola
que mais amor lhe pedia.
Ficou entre nós o tempo
Que fica uma andorinha
Deu-nos essa Primavera
Porque deu tudo o que tinha.
Foi-lhe o corpo atrás da alma
Que lhe pedia mais amor.
O seu nome ninguém sabe.
Dizem que era Trovador.
Natália Correia
Imagem retirada do Google
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Não conhecia este poema de Natália e como escrevia tão bem na simplicidade que a caracterizava. Gostei imenso e a foto é de uma das minhas aves preferidas.
Beijocas e um bom dia
Não consigo acreditar que o meu mano desapareceu, não consigo...estou em choque, não sei o que dizer, fazer...fui ao Blogato mas não li nada escrito pela lola, estou à toa. Obrigada por me teres avisado, muito obrigada. Adorava aquele alien.
Wind, sabes concretamente o que aconteceu ao meu maninho?
obrigada
Foi o que calculei. Um beijinho e obrigada mais uma vez
Enviar um comentário