Com medo de o perder nomeio o mundo,
Seus quantos e qualidades, seus objectos,
E assim durmo sonoro no profundo
Poço de astros anónimos e quietos.
Nomeei as coisas e fiquei contente:
Prendi a frase ao texto do universo.
Quem escuta ao meu peito ainda lá sente,
Em cada pausa e pulsação, um verso.
Vitorino Nemésio
Imagem retirada do Google
2 comentários:
...e que belos versos. Não conhecia e gostei!
Beijocas e um bom sábado
Universo, ou parte dele, em poesia do inesquecível Nemésio.
Bom fim de semana e tal...
;)
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