Assim que o Anjo descer,
Hei-de sentar-me na estrada
Ao pé da hora marcada
Para o menino nascer.
E quando venha - sem mais
Porque o não quero também
Maculado -
Hei-de fitá-Lo e sorrir
Pensando no que podia
Mas não lhe quero ensinar:
Nem a ler,
Nem a contar,
Nem que requinte a mentir.
Depois - mas depressa,
Não lhe desponte um vislumbre
De lucidez na cabeça -
.......................
Reinaldo Ferreira
Imagem retirada do Google
2 comentários:
Não conhecia e li, reli e voltei a ler. Como seria bom que muitos continuassem a ser "simplesmente meninos".
Beijos e um bom dia
Haja lugar no nosso coração e o Menino nunca estará só... e nós muito menos!
Cumprimentos,
José Rui
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