Assim o Amor
Assim o amor
Espantando meu olhar com teus cabelos
Espantando meu olhar com teus cavalos
E grandes praias fluidas avenidas
Tardes que oscilavam demoradas
E um confuso rumor de obscuras vidas
E o tempo sentado no limiar dos campos
Com seu fuso sua faca e seus novelos
Em vão busquei eterna luz precisa.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Imagem retirada do Google
4 comentários:
Lindíssimo!
PS:esta poetisa amava muito a natureza, a liberdade e sobretudo o mar e campos e não sei se lhe fizeram algum dia a pergunta, mas acho que detestaria estar "enfiada" no Panteão. Mas para os herdeiros é coisa finex!
O mesmo aplico ao Eusébio!
Beijocas e desculpa este à parte:)
Ela estar no Panteão é algo que o seu filho desnaturado aprova? :O
Não sei se aprovou, nunca o ouvi a pronunciar-se sobre o assunto, mas acho que os familiares directos (cinco filhos e não apenas o que referes) tiveram uma palavra a dizer e como já está é porque aceitaram.
Grande Sophia!
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