A exaltação do mínimo,
e o magnífico relâmpago
do acontecimento mestre
restituem-me a forma
o meu resplendor.
Um diminuto berço me recolhe
onde a palavra se elide
na matéria - na metáfora -
necessária, e leve, a cada um
onde se ecoa e resvala.
A magnólia,
o som que se desenvolve nela
quando pronunciada,
é um exaltado aroma
perdido na tempestade,
um mínimo ente magnífico
desfolhando relâmpagos
sobre mim.
Luiza Neto Jorge
Imagem retirada do Google
3 comentários:
Desconhecia e gostei muito pela originalidade.
Beijocas e lá vou eu:):):)
Depois de ler este poema não consegui deixar de o associar ao tempo chuvoso que se faz por aqui.
Até fiquei com medo.
Relâmpagos, tempestade e, não menos importante, metáforas.
Uau! É disto que o meu povo gosta :-)
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