Tarde
A tarde trabalhava
sem rumor
no âmbito feliz das suas nuvens,
conjugava
citilações e frémitos,
rimava
as ténues vibrações
do mundo,
quando vi
o poema organizado nas alturas
reflectir-se aqui,
em ritmos, desenhos, estruturas
duma sintaxe que produz
coisas aéreas como o vento e a luz.
Carlos de Oliveira
Imagem retirada do Google
3 comentários:
Nota dez!!!
Muito bonito. :)
PS. E lá vou eu ter de escrever novo poema para a Dora. :)
Excelente!
Beijocas
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