sábado, junho 29, 2013
Flores
É nestas flores, em particular, que
vejo desenhar-se uma linha que me leva
de mim a ti, passando sobre um campo
invisível, onde já não se ouvem
os pássaros, e onde o vento não faz cair
as folhas. Estamos em frente de um canteiro
puramente abstracto, e cada uma destas flores
nasceu das frases em que o amor se manifesta,
e do movimento dos dedos sobre a pele,
traçando um fio de horizonte
em que os meus olhos se perdem. Por isso estão
vivas, e alimentam-se da seiva
que bebem nos teus lábios, quando os abres,
e por instantes a vida inteira se resume
ao sorriso que neles se esboça.
Nuno Júdice
Imagem retirada do Google
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3 comentários:
Curioso...sinceramente este poema nada me diz...ao contrário de outros de Nuno Júdice. Que estranho:(
Fico-me pela foto que é LINDISSIMA!
Beijocas e bom sábado
Confuso, este texto.
Bj
Caramba, não tem nada de confuso, são coisas românticas:)
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