na planície branca
e uma pergunta no silêncio
resolve-se na luz
de uma outra folha inatingível
nudez de evidência ou
de um equilíbrio súbito suspenso
de um contorno novo
uma prosa branca
o desvio de um sulco
ou haste
perpendicular à lentidão do curso
o nome que ascende e principia o fluxo
que não cessa aqui.
António Ramos Rosa
Imagem retirada do Google
7 comentários:
Estarei em 'dia não' ou o texto é confuso?
Talvez a primeira hipótese.
:(
Bj
Talvez seja confuso sim, sei lá, há dias assim:)
António Ramos Rosas num dos seus vaipes habituais que nos deixam a pensar o que quererá transmitir...e o que me transmitiu apenas foi um "Ponto e traço" porque estou a morrer de sono e que já só vejo a minha cama lolll
Inté amíga****
Confuso? Nem por isso! Quem consegue interpretar textos do bêbedo do Pessoa também consegue compreender qualquer outro poeta!! O António Ramos Rosa de certeza que também bebeu antes de escrever o que escreveu, daí a bela coisa que saiu. :)
Opá vocês são tão maus:(
Também quando escolhi isto não devia estar nos meus melhores dias.lololol
Firehead, o Fernando Pessoa podia ser bêbedo, mas era um génio!
Já percebi porque é que o meu vizinho diz que é um génio.
O gajo está sempre 'com os copos'
eheheh
Gargalhadas:)
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