A Solidão
A noite abre os seus ângulos de lua
E em todas as paredes te procuro
A noite ergue as suas esquinas azuis
E em todas as esquinas te procuro
A noite abre as suas praças solitárias
E em todas as solidões eu te procuro
Ao longo do rio a noite acende as suas luzes
Roxas verdes azuis.
Eu te procuro.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Imagem retirada do Google
2 comentários:
Que magnífico poema tão cheio de tudo!
Beijocas
Retratada apenas uma das formas de solidão.
Bjs
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