segunda-feira, dezembro 17, 2012

Evadir-me, esquecer-me



Evadir-me, esquecer-me, regressar
À frescura das coisas vegetais,
Ao verde flutuante dos pinhais
Percorridos de seivas virginais
E ao grande vento límpido do mar.

Sophia de Mello Breyner Andresen

Imagem retirada do Google

3 comentários:

Anónimo disse...

De vez em quando apetece.

Bj

Anónimo disse...

É o chamamento do campo?? Por este andar é o que vamos todos ouvir, para não passarmos fome. :P

Felizmente na terra do meu pai não falta nada. Ok, minto, falta o peixe, mas para isso vai lá o peixeiro com frequência. :)

Fatyly disse...

Bem que precisava...mas não regressava!

Magnífico poema e a imagem parece o pinhal onde tantas vezes ando a catar lenha para os meus:):):)

Beijocas e um bom serão