quarta-feira, setembro 26, 2012
Alvorada
E de súbito
um corpo! Alvorada sombria,
Alvorada nefasta envolta nuns cabelos.....
Eram negros e vivos. Quem sofria,
Só de vê-los?
Eram negros; e vivos como chamas.
Brilhavam, azulados sob a chuva.
Brilhavam, azulados, como escamas
De sereia sombria, sob a chuva...
Veio cedo de mais a trovoada:
O vento me lembrou
De quem eu sou.
- Alvorada suspensa! Contemplada
por alguém que chegou a uma sacada
e à beira da varanda vacilou.
David Mourão-Ferreira
Imagem retirada do Google
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3 comentários:
Gosto.
Aprove-se e espalhe-se o texto.
Bj
Potente! Também gostei!
Beijocas
Adorei, cara amiga, adorei!
Beijinho!
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