Dedos quietos que crescem
pele nua
brincadeiras como o amor
pêndulo solto de sonhos
lógicas sacudidas
olhar de só-assim
modos de chegar como sementes
manobras de artesão contra o ego
desafio do «eu»
nudez de pele
de mãos
e (sob os teus olhos)
invenção de um sólido espanador de tristeza.
Ondjaki
Foto:Yuri Bonder
4 comentários:
Um texto muito interessante, complementado por um magnífico "jogo corporal" como tanto gosto.
Bjs
Já o conhecia e não me canso de o ler! Lindissimo!
Beijocas e um bom serão
A pele e a sua imensa beleza e sedução!
Se houvesse um sólido espanador para esta crise que nos assola...
Excelente escolha poética.
Gostei.
Querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijos.
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