Trago na palma da mão a luz diurna: e a ferida no flanco.
O meu deus, o meu demónio, respira fundo e alto.
Ela, a minha múltipla companheira,
é uma coluna silenciosa e ardente.
A luz sela esta aliança entre o sopro e a matéria
e uma voz se eleva nos barcos do silêncio.
António Ramos Rosa
Imagem retirada do Google
4 comentários:
é tão bonito. Incorporam-se estas palavras :))
Uma aliança comovente. Gostei imenso e a foto não podia ser outra! Dois em um.
Beijocas e um bom domingo
A Luz e os IPes
:)
Bom domingo, já não fumas?
Um poema excelente!
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