quarta-feira, novembro 03, 2010
Estou escondido na cor amarga do fim da tarde
Estou escondido na cor amarga do
fim da tarde. sou castanho e verde no
campo onde um pássaro
caiu. sinto a terra e orgulho
por ter enlouquecido. produzo o corpo
por dentro e sou igual ao que
vejo. suspiro e levanto vento nas
folhas e frio e eco. peço às nuvens
para crescer. passe o sol por cima
dos meus olhos no momento em que o
outono segue à roda do meu tronco e, assim
que me sinta queimado, leve-me o
sol as cores e reste apenas o odor
intenso e o suave jeito dos ninhos ao
relento.
Valter Hugo Mãe
Imagem retirada do Google
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Desconhecia e gostei.
Bonita imagem.
Bj
Gostei imenso e já li alguma coisa deste poeta/escritor.
A foto está linda:)
Beijocas e um bom serão, porque vou já dormir porque amanhã lá vou eu nos rescaldos de SOS avó:)
Belíssimo poema! Beijos.
Enviar um comentário