sexta-feira, abril 01, 2016

Portal da Literatura

2 comentários:

Anónimo disse...

É claro que a não-crença é em si uma crença. O ateísmo, por muito que os ateus não concordem, é uma crença, é mesmo uma religião, pois possui os seus dogmas. Daí existir também o ateísmo militante, que vê a descrença como um dogma e a destruição da fé como um apostulado. O engraçado é que a própria crença na razão é fé, pois acreditar na ciência é ter fé nela. E se não fosse o Cristianismo não existiria nem ciência como a temos hoje, nem existiria a fé como uma consequência da razão.

Acreditar ou não em Deus é uma crença. Acontece que o Blaise Pascal tem razão nisso: entre acreditar ou não acreditar sabendo que não tem como provar que Deus existe, na via de dúvidas mais vale sempre acreditar porque se Deus não existir, todos nós nada teremos a perder, já se Deus existir, a história é outra! :)

Beijinhos e bom fim-de-semana.

Fatyly disse...

Gosto imenso de reler o legado de Agostinho da Silva e concordo com ele.

Bom dia amiga:)

Beijocas