As rosas
Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Imagem retirada do Google
3 comentários:
A doçura e realidade de Sophia. Foto e poema 5*****
Beijocas
Grande Sophia.
Isabel, tem uma boa semana.
E uma Páscoa feliz para ti e para a tua família.
Beijo.
É de Sophia e está tudo dito.
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