Trago na palma da mão a luz diurna
Trago na palma da mão a luz diurna: e a ferida no flanco.
O meu deus, o meu demónio, respira fundo e alto.
Ela, a minha múltipla companheira,
é uma coluna silenciosa e ardente.
A luz sela esta aliança entre o sopro e a matéria
e uma voz se eleva nos barcos do silêncio.
António Ramos Rosa
Imagem retirada do Google
2 comentários:
O 'teu' António Ramos Rosa.
Gostei de ler.
Bj
Ulálá...grande poema:)
Beijocas
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