Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites tranparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Imagem retirada do Google
2 comentários:
Melhor só o célebre "São rosas, Senhor".
Porque será que não consigo dizer mal do que Sophia escreve?
Bj
Já estou como o Observador...também gosto muito de Sophia e este poema é tão doce e suave. A imagem é fabulosa
Beijocas e um bom serão
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