A volúpia
patética
de querer possuir-te
como o Sol
possui a Terra
nas planícies douradas
dos campos de trigo
do teu sexo
é a primavera
sem a profecia medos e retórica
das frias e neutras
madrugadas
essas evolutas envolventes
do pão de cada dia
parido nos cinco dedos
da tua mão.
Miguel Barbosa
Imagem retirada do Google
3 comentários:
Mais um que desconheço, Isabel.
Gostei.
Não consegui chegar a lado nenhum...e sinceramente um título que a meu ver não dá a bota com a perdigota, mas baseio-me apenas no que sinto ao ler um poema e longe, bem longe de me armar em analista:)
Beijocas
Gostei de ver um poema meu no seu blog. Gostei do blog. Revela ser uma qualidade rara: a sensibilidade sem pieguice.
Parabéns
MST
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