quinta-feira, março 10, 2011

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Em tuas veias de rosa
de cândida maturidade
quero derramar o meu encanto
quero fluir no meu outono
Na tua nudez de piscina
dourada e marinha
com minúsculas sombras de melancolia
beberei a tua noite azul
e repousarei a salgada dolência
na firmeza macia dos teus róseos músculos
já não serei o fumo de uma sombra
mas um sopro de estrelas
desfalecendo no moroso júbilo
da minha sombra inteiramente aberta
cheia da nítida substância de um páramo terrestre
em dois vasos num só vaso de lucidez ardente

António Ramos Rosa

Imagem retirada do Google

4 comentários:

Paula Raposo disse...

Adoro a foto que escolheste para um poema que não aprecio muito!!
Beijos.

Anónimo disse...

Será que não vou conseguir dizer mal de algo que aqui publiques?

;)

Bj

Mar Arável disse...

Ramos Rosa

sempre oportuno

Bj

Fatyly disse...

Complicado e rabuscado demais para o meu gosto. Sinceramente tudo que meta "galáxias":) é areia demais para a minha camioneta:):):)

Beijocas