Dei-te a solidão do dia inteiro.
Na praia deserta, brincando com a areia,
No silêncio que apenas quebrava a maré cheia
A gritar o seu eterno insulto,
Longamente esperei que o teu vulto
Rompesse o nevoeiro.
Sophia de Mello Breyner e Andresen
Foto: Walmir Piva
5 comentários:
Esperas como esta, não me importo nada de ter :)) lindo poema e boa escolha de fotografia :) beijinhos.
Olá Wind! Descobri-te :) Ainda bem que decidiste (finalmente!) iniciar um blog. Espero que aprecies estar "deste lado". Welcome. Beijos. Betty :)
Lindo (Pantanero)
Olá, Wind! Regressei de um longo fim de semana fora para descobrir que agora tens um blog. Parabéns! Estou a gostar do que publicas (outra coisa não esperava). Este poema da Sophia, poema de espera e solidão com o mar por companhia, é lindo e a foto ilustra-o muito bem. Um beijo.
Desde o primeiro post que coloquei, até agora, as vossas palavras têm sido de incentivo. A todos os amigos agradeço.
PS: Só na edição das imagens é que ainda estou uma trapalhona:)))
beijos:))***
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